A situação do estádio hoje


A decadência da Fonte Nova é iniciada, segundo o professor Heliodorio Sampaio, co-arquiteto e co-autor do projeto do anel superior, em 1988, após o último título disputado no estádio.
Atualmente o Octávio Mangabeira está em silêncio. Desde a fatalidade do dia 25 de novembro de 2007, os portões da Fonte Nova estão fechados. Quase um ano após o fato, ainda não está claramente definido qual será o futuro do estádio.
Em outubro deste ano, após uma ampla discussão sobre o que fazer com o estádio, o governo da Bahia aprovou, em processo licitatório, o que fazer. Sete empresas apresentaram propostas distintas, porém só o da paulista Setepla Tecnosolo foi aprovado. No final de novembro, a proposta da empresa americana KPMG Structured, também é indicada, mas, apenas para o desenvolvimento do projeto de sustentação econômica do estádio, após a reforma.
Conforme a proposta da Setepla, a Fonte Nova não será mais demolida, ao contrário, passará por uma ampla reforma e modernização das estruturas. O projeto manterá o anel inferior, aproximando-o do gramado, porém demolirá 60% de todo o anel superior.
Segundo artigo publicado no Jornal A Tarde de 1 de outubro de 2008, assinado pelo arquiteto Marc Duwe, responsável pelo projeto, estão previstas novas escadas de acesso, novos quiosques sanitários e ampliação do vestiário dos jogadores. A abertura do anel no lado sul, em formato de ferradura será mantida, conforme projeto original, facilitando a ventilação do estádio. No local onde existe o anel superior, será implantado um espaço business, com camarotes, salão multifuncional, restaurantes, cafés e um museu do futebol. A cobertura será em estrutura metálica leve, baseada no sistema de raios e anéis.
A essência da proposta está fundamentada no projeto realizado para a Copa da Alemanha, no Estádio de Hannover, o qual foi reformado visando adequar-se às exigências da FIFA, contidas no ‘Football Stadiums Technical Reconmendations and Requirements’, ao mesmo tempo que eram mantidas as suas características originais e preservada a memória da cidade. (A TARDE, 1/10/2008). Serão aplicados R$ 231 milhões na arena que terá capacidade para 55 mil torcedores.
O próximo passo será a entrega do projeto arquitetônico e de engenharia, em 15 de janeiro de 2009, elaborado pela Setepla. O início das obras de reforma, visando a Copa do Mundo de 2014, está previsto para janeiro de 2010. A expectativa do governo da Bahia é que o trabalho seja concluído em 2012, dando tempo para as vistorias e início das partidas preliminares da Copa.

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